Fraternidade Franciscana Secular Nossa Senhora dos Anjos
Arte na parede
Ir. Geraldo Caetano Ferreira
E se o tempo sobra e não podemos sair de casa, os talentos afloram e a criatividade explode…
E vem a inspiração!
Irmão Geraldo é mestre em pinturas de paredes.
Assim aconteceu com nosso irmão Geraldo. No seu jeitinho tranquilo, deixou a arte fluir e eis os resultados: paredes com pinturas sugestivas, com efeitos em 3D, argamassa com efeito de pedras e tijolinhos à vista.
Ir. Ângela
“E todas as criaturas que há sob o céu, à sua maneira, servem, reconhecem e obedecem ao Criador.”
São Francisco de Assis
“Onde há paciência e humildade, aí não há nem ira nem perturbação”
Um novo desafio… a fraternidade novamente ter que se utilizar do encontro remoto para dar continuidade à formação mensal. Ainda dentro desse contexto diferenciado, o afastamento social, nos trás a proposta de: Vencer-se a si mesmo, repetindo a provocação: vencer a barreira do remoto; porém, mais uma vez conseguimos transpor os obstáculos e realizamos, ainda que em pequenos grupos. Esta etapa aconteceu no período de 03 a 11/06, onde os líderes já treinados pelo assistente espiritual frei Ademir, puderam realizar os encontros de formação. Tudo isso significa afirmar que, como Francisco, tivemos dificuldade de abandonar projetos que nos prendiam ao homem velho, acomodado e ainda com dificuldade de assumir o caminho de Assis, àquele que nos leva ao encontro de um novo projeto de vida, traçado pelo nosso bom Deus; ou seja, vencendo- se a si mesmo! E ainda com o compromisso de ir ao encontro do outro… do irmão que está distante e precisa do nosso acolhimento e receber a formação tão necessário ao nosso crescimento espiritual.
Abaixo, seguem alguns relatos enviados pelos líderes:
Grupo dos Irmãos: Walter e Helena:
“Vivendo um momento especial de grande oportunidade reflexiva, cabe perfeitamente diante do contexto, do vencer-se a si mesmo.
São Francisco tem um arsenal terapêutico para o nosso espírito, que nos leva ao equilíbrio do discernimento ao amor do Pai.”
Grupo dos Irmãos: Gustavo e Lilian:
“Como é difícil vencer-se a si mesmo… é necessário deixar suas vontades para consciente de suas responsabilidades, viver conforme a vontade de Deus.
É um desafio buscar resposta de Deus em nosso cotidiano, em nossa família, trabalho e buscar a santidade…
Nós não conseguiremos vencer-nos por nós mesmos, mas nos deixamos vencer pela graça de Deus. Devemos buscar o caminho primeiro, a gente só consegue vencer-se na busca.
É necessário vencer-nos nós mesmos para escutar a Deus.”
Grupo do Irmão Baravelli:
“Vencer-se a si mesmo. Deixar de lado toda vaidade, orgulho e rebeldia para viver uma vida de oração, entrega e humildade para com os irmãos.” Irmã Marta
Estar sempre com o coração aberto para ouvir e entender o que o Senhor espera de mim. Entregar minha vida nas mãos de Deus”. Irmã Silvia
Francisco queria ter um projeto de vida, isto quer dizer abandonar radicalmente o mundo com os seus valores”. Então ele pede ao Senhor que dirija seus passos: Senhor que queres que eu faça?”… Irmã Cecy
Grupo da Irmã Angela e Irmão Helder:
“Vencer-se a si mesmo é um estilo de vida, é renunciar ao ego, é uma vida de conversão diária.
Renunciamos o ego quando desapropriamos de valores terrenos, nos abrimos para mudar até mesmo nossas verdades …”
“Entendo que vencer-se a si mesmo, é ter auto domínio. As vezes agimos por ímpeto, impaciência, enfim, por não ter conseguido nos vencer. O impulso nos dominou. Penso que é um processo de dia após dia, em que devemos sempre crer na graça de Deus agindo em nós.” Irmã Sandra Maldonado
Grupo do irmão Marcos:
“Vencer-se a si mesmo”
Carmen – Tentar fazer o bem ao próximo.
Eloir – sair de mim mesmo para fazer algo para aquele que está humilhado.
Vitória -Superar os problemas, as adversidades para seguir em frente, superação.
Roney – uma situação de empatia, se colocar no lugar do outro.
Marcos – é um processo, um novo caminho a ser seguido.
Grupo da Irmã Iêda:
“Vencer-se a si mesmo, é um caminho, é seguir Jesus, não permitindo que a nossa vontade seja única e exclusiva; é ter domínio sobre ela, saber ceder e ter consciência de até onde posso ir sem prejudicar o próximo. Irmã Lúcia Estrella
Enfim, vencer-se a si mesmo, é travar uma batalha diária, onde fortalecidos teremos ânimo para o outro dia; assim dia a dia lutaremos nas coisas simples, sem grandes glórias, sem vaidade e sem a pretensão de perfeição imediata, pois somente através da abertura de coração, ao divino seremos moldados e transformados por Ele.”
Obs. Para essa formação, utilizamos o texto, das páginas: 153 a 158 – livro: Legenda dos Três Companheiros: “Da origem do vencer-se a si mesmo”
Ir. Iêda (ministra)
REUNIÃO DE FORMAÇÃO – GALERIA DE FOTOS
IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA!
Ouça a poesia aqui!
Que bênção termos o Imaculado Coração de Maria Como a nossa mais segura moradia! Como mãe, aos pés da cruz, Maria nos foi dada por Jesus!
Mãe terna e bondosa, Nem imagina o quanto é gloriosa! Rainha dos Anjos e da humanidade, Intercessora que nos resgata a dignidade!
O que seria de nós sem o seu colo santo? Sem o seu sagrado manto? Sua presença, jamais indiferente, É a proteção que passa na frente!
Repleta de doçura, É a mais linda criatura! Silenciosa, guardiã de segredos, Mãe que nos livra dos medos!
Ah, se o mundo inteiro se abrigasse no seu Imaculado Coração, Viveria a intimidade e a verdade do que é ser cristão! O mundo já seria outro lugar, Seria um verdadeiro altar!
Seus pés esmagam a cabeça da serpente, Enquanto suas lágrimas lavam a alma da gente! Ah, eterna Rainha da Paz! De que tanta bravura uma mãe é capaz?
Rezando o seu santo Rosário, Fazemos do nosso coração um sacrário! Oh, Imaculado Coração de Maria, Nosso refúgio e eterna alegria!
Que o Sagrado Coração de Jesus Pulse em nós com radiante luz! O mundo inteiro cabe nesse coração, Basta uma simples e verdadeira oração!
Que o sangue e a água que jorraram do coração de Jesus Inundem nossos seres ao carregarmos a cruz! Que nossos olhos enxerguem para além da dor, Que possamos ver a fonte inesgotável desse coração curador!
Sagrado Coração de Jesus, fazei o nosso coração semelhante ao vosso! Que o vosso amor misericordioso seja eternamente nosso! Que sejamos todos um só coração Nesta grande nação!
Que possamos ser vivos sacrários, Que sejamos irmãos, não mais adversários! Que a riqueza da nossa diversidade Seja um motivo a mais para vivermos em unidade!
Ah, Sagrado Coração de Jesus, Vosso é o amor que nos conduz! São Francisco de Assis dizia que o Amor não é amado, Podemos corrigir isso amando esse coração transbordado!
Transbordado de misericórdia, Livre de discórdia, Repleto de bem-aventuranças, Alegre como as crianças!
Amemos o Amor por meio deste Sagrado Coração, Meditemos em adoração! A Vós, Senhor, toda a honra e toda a glória, Amar o Amor é ressignificar a nossa história!
Santo Antônio de Pádua nasceu em 15 de agosto de 1195, de família nobre e rica, recebeu no batismo o nome de Fernando de Bulhões.
Iniciou sua vida religiosa no Mosteiro de São Vicente dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho em Lisboa, mas desejando aprofundar sua vida de oração e estudo da Palavra, solicitou transferência para Coimbra, onde após a chegada das relíquias de cinco mártires franciscanos, mortos em Marrocos, sente em seu coração o desejo de imitá-los ingressando então, na Ordem dos Frades Menores, recebendo o nome de Frei Antônio.
Sua vida foi marcada pela busca da coerência entre vida e pregação, em uma de suas pregações disse: “A palavra é viva quando são as obras que falam. Cessem, portanto, os discursos e falem as obras.”.
Foi um grande pregador, tinha o dom da Palavra e vasto conhecimento das Sagradas Escrituras. Suas pregações e testemunho convertiam muitas pessoas, buscava combater o egoísmo, demonstrava grande compaixão aos pobres e exercia com muita humildade a graça deste dom que Deus o concedera, pregava inspirado pelo Espírito Santo e não pelas suas ideias.
Ao contemplarmos a vida de Santo Antônio, somos convidados a praticar a caridade, o amor a Maria Imaculada, a quem tinha grande devoção, a humildade, obediência e fidelidade aos projetos de Deus.
Peçamos a Deus, por intercessão de Santo Antônio, a graça de nunca nos faltar o pão que alimenta o corpo e principalmente o Pão que alimenta a alma.
Temos a imensa alegria de ter entre nós a poetisa VIVIANE NOEL, Petropolitana. Ela fará parte do júri do 1º Concurso de Poesia Franciscana.
Viviane é Formada em Pedagogia pela Universidade Católica de Petrópolis e pós-graduada em Espiritualidade, Ecologia e Educação, uma abordagem transdisciplinar, pelo Instituto Teológico Franciscano.
Viviane Noel
É Autora dos livros “Francisco de Assis e a Profunda Poesia de Ser Parte da Natureza”; “O Travesseiro Mágico”, um infantil que ganhou vida também nos palcos; “Ouse Escutar a Voz do Seu Coração – um livro para refletir e colorir” e “Rosas para Maria!”.
É integrante da Satura Companhia de Teatro, atuando como dramaturga. Atua também como terapeuta em Cura Prânica, credenciada pelo Instituto Inner Sciences.
Viviane, a Fraternidade Nossa Senhora dos Anjos de Petrópolis te acolhe de coração com simplicidade e gratidão, seja muito bem-vinda!
As perguntas foram elaboradas pela Ir. Carmen da Fraternidade Nossa Senhora dos Anjos, Confira:
Senhora dos Anjos: Descreva o que é Poesia no seu olhar de poetisa.
“Poesia para mim é olhar o mundo
Com olhar profundo!
É contemplar toda a criação e a sua diversidade
Com maravilhamento e simplicidade!
É transformar os sentimentos em cada verso
E resinificar todo o universo!”
Viviane
Senhora dos Anjos: Quando você se descobriu no mundo da poesia?
“Eu me descobri no mundo da poesia ainda na infância,
Aprendi a ler e a escrever e logo surgiu essa ânsia!
Não sinto que tenha tido um tempo de começo marcado,
Quando eu me dei conta, meu coração já tinha sido laçado!”
Viviane
Senhora dos Anjos:No mundo atual existe lugar real para poesia?
“Sempre haverá lugar no mundo para a poesia,
Nosso planeta não pode viver sem essa magia!
A poesia traz um deleite necessário à alma,
Ela é bela, sincera, traz calma!
Ela também pode vir como um trovão,
Quebrando paradigmas e desafiando a razão!
O importante é que ela venha
E que nada a detenha!”
Viviane
Senhora dos Anjos:Suas poesias são só na linha franciscana?
“Não, minhas poesias não são numa única linha, elas são na linha da vida,
E de cada coisa nela envolvida!
Das poesias franciscanas às poesias personalizadas que faço para qualquer ocasião,
O importante é tocar o coração!”
Viviane
Senhora dos Anjos:Algum fato a levou nessa escolha, nesse caminho de Francisco de Assis nas suas poesias?
“Conhecer Francisco e sua interação com cada ser
Foi o que me fez estarrecer!
Para mim, ele é o maior poeta da criação!
Escrever sobre ele me pareceu uma missão!
Não que ele pudesse caber em qualquer palavra dita ou escrita,
Mas como não falar de uma alma tão bonita?”
Viviane
Senhora dos Anjos:O que você diria a outro jovem que está querendo tb. trilhar nesse caminho?
“Eu diria que trilhar esse caminho
É ouvir o coração com carinho!
É um caminho que vai na contramão da nossa sociedade tão doente,
Mas não esquente!
Seja livre para contemplar e falar do feio e do belo,
Crie com a vida um elo!
Reivindique por meio da poesia
O direito a uma boa dose de alegria!”
Viviane
Senhora dos Anjos: O que é, e quem é São Francisco de Assis na vida da Viviane e na vida da poetisa?
“Francisco de Assis na minha vida
É a pessoa mais querida!
Seja na vida pessoal ou profissional,
A presença dele é fundamental!
Por meio de sua interação com a natureza e com todos os seres da criação,
Eu fui percebendo Deus em cada irmão!
De todas as poesias do universo,
Para mim, Francisco é o mais belo verso!”
Viviane
Senhora dos Anjos:Viviane e poetisa andam juntas?
“Sim, andam juntas na alegria e na dor,
No espinho e no desabrochar da flor!
Não sei como me manifestar de forma diferente,
Não seria coerente!
A poesia resinifica o meu olhar
E me faz mais aberta a amar!”
Viviane
Viviane, a Fraternidade Nossa Senhora dos Anjos de Petrópolis mais uma vez agradece a sua generosidade em dar essa entrevista, em fazer parte do júri do 1º Concurso de Poesia Franciscana, e a parabeniza por seu belíssimo trabalho artístico como poetisa franciscana!
Paz e Bem!
Ecoteologia e Integralidade
Inicialmente, trago Jorge Mario Bergoglio, teólogo e filosofo que foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de São Miguel, entre outros títulos. No dia no dia 13 de março de 2013 foi eleito Papa onde escolheu o título de Francisco em homenagem à São Francisco de Assis.
Ir. Roney Martinho Pinheiro
Sendo assim, em 18 de março de 2015 lançou para o mundo uma carta encíclica “Laudato Sí” e nos traz a reflexão de integralidade do planeta, ou seja, somos corresponsáveis diretos neste processo do cuidado pela perpetuação humana.
Ademais, com o termo “nossa casa comum” conclama a todos seres viventes racionais para situação atual o esgotamento dos recursos naturais. “Água potável e limpa constitui uma questão de primordial importância, porque é indispensável para vida humana e para sustentar os ecossistemas terrestre e aquáticos.” (LS cap.2 p.24) Por conseguinte, o meio é um bem coletivo, patrimônio de toda humanidade e responsabilidade de todos.
Nesse ínterim, não consigo desassociar o que a humanidade está vivenciando(pandemia), ao que a nossa mãe terra está sentindo. Contudo, durante esses anos, com a exploração e degradação que causamos, ainda com nosso consumo desenfreado aos recursos naturais não renováveis.
Diante disso, temos pontos positivos e fraternos, experimentar globalmente os mesmos sentimentos em circunstância parecida nos torna mais empáticos com nossa própria dor e com a dor do outro. Estamos unidos por laços invisíveis e formamos uma espécie de família universal além de caracterizarmos, nos integra ao todo.
Assim sendo, uma mensagem de Assis: “Bem-aventurado o servo que se encontra tão humilde entre os seus súditos como se estivesse entre seus senhores. Bem-aventurado o servo que sempre permanece sob a vara da correção. Servo fiel e prudente (cf. Mt 24,45) é aquele que, em todas suas ofensas, não tarda em punir-se interiormente pela contrição e exteriormente pela confissão e pela reparação da obra.” (Escritos de São Francisco – Vozes 2009 p.43) é tempo de repararmos a obra.
Domingo da Santíssima Trindade, 07 de junho de 2020
Oração: “Ó Deus, nosso Pai, enviando ao mundo a Palavra da verdade e o Espírito santificador, revelastes o vosso inefável mistério. Fazei que, professando a verdadeira fé, reconheçamos a glória da Trindade e adoremos a Unidade onipotente”.
Primeira leitura: Ex 34,4b-6.8-9
Senhor, Senhor! Deus misericordioso e clemente.
Nos textos bíblicos Moisés é apresentado como alguém que tem grande familiaridade com Deus. Deus falava “face a face” com Moisés. Depois destes diálogos íntimos com Deus, quando Moisés voltava para junto do povo seu rosto brilhava, iluminado por uma luz misteriosa (Ex 34,29-35). Nem sempre foi assim. Por exemplo, quando Moisés voltou a primeira vez ao acampamento dos israelitas, trazendo as tábuas da Lei do alto do monte Sinai, encontrou o povo revoltado, adorando um ídolo. Cheio de indignação, quebrou as tábuas da Lei. Mesmo assim intercedeu em favor do povo pecador. Recebeu, então, nova ordem de subir até o monte, para receber as novas placas da Lei. A primeira leitura narra o novo encontro com Deus e a linda súplica que Moisés então proferiu. Deus, então, se revela a Moisés como um “Deus misericordioso, paciente, rico em bondade e fiel”. Moisés precisava aprender. Percebe como estava ainda distante deste Deus misericordioso e sente-se incapaz de liderar um povo de cabeça dura. Pede, então, que Deus lhe conceda um pouco de sua misericórdia, bondade e paciência, e suplica que não o deixe sozinho nem abandone o povo que escolheu: “Caminha conosco… perdoa nossas culpas… acolhe-nos como propriedade tua”.
É a fé que nos ajuda a descobrir, em meio aos sofrimentos e provações que se abatem sobre nossas vidas, um Deus misericordioso, que nos perdoa, caminha conosco e nos acolhe como seus filhos e filhas. Esse Deus foi Jesus quem nos revelou.
Salmo responsorial: Dn 3
A vós louvor, honra e glória eternamente!
Segunda leitura: 2Cor 13,11-13
A graça de Jesus Cristo, o amor de Deus
e a comunhão do Espírito Santo.
A leitura de hoje traz a conclusão da Segunda Carta de Paulo aos Coríntios. Nela o apóstolo, como de costume, trata de problemas a serem corrigidos. Mas um dos temas principais da carta é a uma coleta para os cristãos pobres da Judeia que Paulo promovia entre as comunidades por ele fundadas. Várias comunidades colaboraram com generosidade, mas a de Corinto se omitiu. A conclusão contém cinco imperativos que resumem o esforço da vida cristã a ser feita pelos coríntios: “Alegrai-vos, trabalhai no vosso aperfeiçoamento, encorajai-vos, cultivai a concórdia, vivei em paz…”. Havia divisões na comunidade que perturbavam a paz na igreja de Corinto. Por isso Paulo convida a restabelecer a união com gestos simples: “Saudai-vos uns aos outros com o beijo santo”. O texto conclui-se com um voto para que tudo seja vivido na comunhão com a Trindade Santíssima: “A graça do Senhor Jesus Cristo (Filho), o amor de Deus (Pai) e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós”. É a saudação do sacerdote no início da missa.
Aclamação ao Evangelho
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Divino,
ao Deus que é, que era e que vem, pelos séculos. Amém.
Evangelho: Jo 3,16-18
Deus enviou seu filho ao mundo,
para que o mundo seja salvo por ele.
O evangelho, aludindo ao sacrifício de Isaac (“filho único”) por Abraão, proclama que a obra realizada por Cristo (Filho de Deus) manifesta o plano do amor do Pai para com a humanidade. Quem acolhe este plano de amor é salvo; quem o rejeita, é condenado. Deus, porém, não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas quer que o mundo seja salvo por ele. A condição para a salvação é a fé em Cristo Jesus, Filho de Deus.
Deus enviou seu Filho ao mundo para revelar seu plano de amor, que é “graça e verdade” (Jo 1,17). Deus é “compassivo e misericordioso, lento para a cólera, rico em bondade e fidelidade” (1ª leitura). Este Deus que é Amor, “ninguém jamais viu. O Filho único de Deus, que está junto ao Pai, foi quem no-lo deu a conhecer” (Jo 1,18), pois quem vê Jesus, vê a Deus Pai (Jo 14,9). É como se diz em família: “Ela é a cara da mãe e ele é a cara do pai”. O mistério que nos envolve, hoje, é o da unidade do Pai e do Filho, no seu amor para com a humanidade. Esta unidade no amor, para dentro e para fora, é o Espírito Santo (Santo Agostinho). Pela fé e pelo amor que vivemos somos introduzidos no mistério da Santíssima Trindade: “Se alguém me ama, guarda a minha palavra; meu Pai o amará, e viremos a ele e nele faremos morada” (Jo 14,23).